Friday 26 October 2007

Mata-me de novo

Mata-me de novo, assim, devagarinho
Como so tu sabes bem fazer
Como uma sombra que se insinua
entre os meus lencois de linho
E devagar, devagarinho
Se instala no meu coracao
Volta a encher o meu peito de escuridao
E afoga toda a luz
Nao ha Sol, estrelas ou luar
Que me consiga iluminar neste lugar
Neste tao conhecido espaco vazio
Tao incrivelmente frio
Vem, como so tu sabes fazer
Varrer os meus recantos
Roubar o meu chao
Encher-me a alma de solidao
Vem, matar-me de novo
Nao precisas de sentir
Vem, arrasar o meu mundo
Vem, eu estou a pedir

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