Friday 31 August 2007

Acabei de ler

o tal livro.
Amei.
Tudo o que nele se diz faz pra mim todo o sentido.

E viva a nova evoluc,ao espiritual. :)

Thursday 30 August 2007

Ando a ler

a Profecia Celestina. (Entre outros)

Fantastico!

Sunday 19 August 2007

Desculpem la'

Mas esta tarde estou muito ocupada a ver a serie 4 do X Factor Uk.
Nada mais fanta'stico que uma velha sem dentes com roupa de fim-de-semana e uma mascara na cara "a la taliban" a desafinar em cada nota e mesmo assim proclamar que tem sem duvida o tal "factor X".
Desculpem la', mas vou so' ali mudar de cuecas e ja' venho...

Saturday 18 August 2007

Nem sei porque raios me lembrei disto agora

mas desde que vim pra London, tenho umas vontades de comer ervilhas com ovos...

Ta' quase...

Pois e', a gaja (ou seja moi) deixou terras tugas pra vir estudar no estrengere, mais precisamente, terras de rainha Betinha e sua corte, ha' ja' 2 anos e acabou por ca' ficar.
A intenc,ao inicial nunca foi a vida tradicional de emigra (e como sao belas as festas do dia de Portugal, com ponto alto, as actuac,oes de Toni e seu filho, pseudo-Enrique, ai ai...), mas as depois do curso terminado, as oportunidades foram surgindo e foi-se formando uma ideia de carreira e estabilidade (moi?!?!?), que nao conseguiria, infelizmente, em terras Lusas e acabei por ficar.
Por quanto tempo, only God knows, mas concerteza hei-de voltar, que isto de nunca ver a luz do Sol e das manhas de nevoeiro pode ser muito interessante pra quem espera o regresso do D.Sebastiao, mas nao e' pra mim.
Agora a contagem decrescente e' pro inicio do novo trabalho (sim, aquele que me fez decidir ficar por ca'), que comec,a ja' pra' semana, e tou em pulgas. (Me Happy!!!)
Vim de fe'rias ha' 3 dias, fui 'a santa terrinha :D de sol, mar e peixe fresco, ver a famelga, apanhar sol na venta e sal nos costados, jogar conversa fora com os amigos de sempre (poucos, bons e uns resistentes) e chegar 'a conclusao que o meu Portugal e' uma aldeia. E pra quem vem de fora, parece realmente uma estancia de fe'rias.
Sempre tudo na calma e na paz do Senhor.
Ame'n.

Friday 17 August 2007

Lista daquelas coisas que não interessam nada

Gosto de:
Dias de Sol
O Cheiro do Café acabado de fazer (mas so o cheiro mesmo)
Dormir
Chocolate
O Cheiro da terra molhada
Mar
Banhos de Espuma
O Cheiro da Terebintina
O Cheiro das Tintas de Óleo
Chá
Velas
Orquídeas
Dormir (outra vez?)
Incenso
Sexo (quer dizer, bom sexo... pois...)
Pão acabado de sair do forno
Ler
O Cheiro das coisas quando estão fechadas muito tempo (não é bem mofo, e também não é bafio...)
Dançar
Música
Rir
T-shirts de algodão
Cheiro a Fruta Madura
Bebés
A minha família
Os meus amigos
Dormir (eh, pois...)
Borboletas
Ver filmes "da tanga" (tipo, «O Kickboxer VIII» ou assim)
Fazer Voluntariado
Passear depois dum nevao
Anda de mota
Tatoos
Fotografias a preto e branco
Filmes antigos (tipo musical)
Enterrar os pes na areia

Não gosto de:
Acordar cedo
Corar
Favas
O Cheiro da gasolina
Iscas
Baratas (AARRGGHH)
Intrigas
Corar (mesmo)
Fazer limpezas (Ugh)
Noites mal passadas
Dores (de qualquer espécie - posso ser maluca, mas não sou masoquista)
Dias Frios
Corar (pois, mesmo...)
Gente parva... e afins
Beringelas
Chuva (constante)
Pessoas que falam "de cima"
Falta de profissionalismo
Intolerancia

Não necessariamente nesta ordem...

Da Weasel - Dialectos da Ternura

"Trovadores sem Collants..."

Remember...

this crap...?


A long long time ago, that was me...

Silent Cry

Nestes dias sinto-me oca, vazia, e mesmo assim, pesada como chumbo.
Os pés quase não saiem do chão...
Sentes-te bem? (Claro que não!)
Sim, claro!
Apetece-me chorar o que me vai na alma...
Gritar para quebrar este silêncio!
Que se passa contigo? (Tudo!)
Nada, nunca se passa nada comigo.
Nesta altura apetece-me voar, desaparecer numa nuvem qualquer ou numa onda do mar...

Quando é que esta névoa se dissipa?

Quando posso voltar a respirar?

Esta chuva negra cai sem cessar e não consigo ver o sol...

Xiu. Silêncio.

Pára!





(31/03/05)

Floresta

Entre o terror e a noite caminhei
Não em redor das coisas mas subindo
Através do calor das suas veias
Não em redor das coisas mas morrendo
Transfigurada em tudo quanto amei

Entre o luar e a sombra caminhei
Era ali a minha alma, cada flor
- Cega, secreta e doce como estrelas -
Quando a tocava nela me tornei

E as árvores abriram os seus ramos
Os seus ramos enormes e convexos
E no estranho brilhar dos seus reflexos
Oscilavam sinais, quebrando ecos
Que no silêncio fantástico beijei.

Sophia de Mello Breyner Andersen

Thursday 16 August 2007

Soneto

Parei logo assim que te vi
E com os olhos em ti, me apaixonei
E ate' hoje aquilo que senti
No meu corac,ao guardei

Penso na esperanc,a que nao perdi
De uma uniao, umbigo com umbigo
E nas saudades que (nao) senti
Das longas manhas que nao passei contigo

Penso nas languidas tardes de Verao
Em todos os passeios que nao demos
E nesses labios que nao ousei beijar

E tambem nos dias que (espero) virao
Nas conversas que ao luar teremos
E nas maos que finalmente vou tocar

Thursday 9 August 2007

"Logo que nasci"

Logo que nasci
Foi-me dada ordem
De me procurar
Logo assim e aqui
Não vou ter descanso
Em nenhum lugar

Natércia Freire

.

Afirmas que brigámos. Que foi grave.
Que o que dissemos já não tem perdão.
Que vais deixar aí a tua chave
e vais à cave içar o teu malão.

Mas como destrinçar os nossos bens?
Que livro? Que lembranças? Que papel?
Os meus olhos bem vês, és tu que os tens.
Não te devolvo - é minha! - a tua pele.

Achei até um sonho muito velho,
não sei se o queres levar, já está no fio.
E o teu casaco roto, aquele vermelho
que eu costumo usar quando está frio?

E a planta que eu comprei e tu regavas?
E o sol que dá no quarto de manhã?
É meu o teu cachorro que eu tratava?
É teu o meu canteiro de hortelã?

A qual de nós pertence este destino?
Este beijo era meu? Ou já não era?
E o que faço das praias que não vimos?
Das marés que estão lá à nossa espera?

Dividimos ao meio as madrugadas?
E a falésia das tardes de Novembro?
E as sonatas que ouvimos de mãos dadas?
De quem é esta briga? Não me lembro.


Rosa Lobato de Faria

Wednesday 8 August 2007

Muito pessoal

This wasn't supposed to be a diary, but it is my blog, and I can write in it what I want.
Since I turned 28, I've been thinking (a lot) about my life, what it became and how it's got nothing to do with what I had thought it would be.
Yes, professionally I am, finally, getting where I wanna go, I just "landed" a job that I love, (it did take some hard work, and like any job, it has it's ups and downs), where I have a real shot at a career, a job that allows me to be creative and I can still dedicate my spare time to my painting and dancing.
But on a personal level...
I'm living with my ex! I'm thinking about a family and children, and I live with a man that doesn't love me. That's got to be a new low.
Do I love him? On some level, yes, I always will, like I will always have fellings for all the people that came in to my live and left their special mark. But this is not what I thought my life would be at this age.
When I was 10 (10?) I fell in love, for real, the first time I ever loved someone. I know that because it was that feeling that twists your stomach and makes you daydream all the time. You don't eat, you don't sleep. That feeling came and went, with "growing up", but the feelings it caused, stayed.
Those feelings that told me that that was the way I was supposed to feel for the man who would spend the rest of his (and mine) life with me. The man who should be the father of my children. My "Prince Charming".
I thinK of all the "what ifs...". The missed opportunities. Lost chances. That made good friends. :)
I thought I would be a mother before I turned 26. It didn't happen.
Nor did I find THAT man.
I live with my ex. We will not get back together. He will not be the father of my children.
Will I ever feel that same way again, for more then just those first few months of exhilaration in a new relationship? I don't know. I'm not even sure I will be able to go through all THIS again with someone new.
Sometimes I just feel like giving up all together.
But I know I will pick myself up again, like I always do, and move on.
I just don't know if I can handle what the future might bring my way.

Wednesday 1 August 2007

I want my inocence back please

How important is life
How delicate it's threads
How beautiful each moment
Like sunlight
through the wings of a butterfly
The smell of a garden
on an early Spring morning
The song of a Humingbird
I always forget to listen
How little do I value it
Until I am brutally awaken
from my daily torpor
Only to be reminded
of the preciousness
of each and every moment
I experience everyday
To be reminded
of how much I should value it
How intensely I should live it
How much better I should do by it
How much I should make every moment count...