As sombras de pedra
As horas que passam
Em paredes cobertas
Cobertas de nada
Os raios de luz
Nos olhos de um gato
Asas de borboleta
Nas cores de um retrato
Nas garras do gato
As teias de aranha
Cobertas de pó
Nas janelas abertas
Abertas ao mundo
Abertas à fé
Abertas ao nada
Nos vidros partidos
Quebrados de um grito
O som de um feitiço
Um sonho mortiço
Um pesadelo
Em esquiço
Restos de vida
Pedaços de mim
Para ti que não sabes
A noite é assim!

Re-posting...take 2

(Ir)real

É (ir)real a (ir)realidade que vivo
É (ir)real o que sinto?
Será (ir)real?
Quando me afasto dos momentos
unidos,
passados a dois.
Penso que toda a (ir)realidade é
(ir)real.
Será (ir)realidade,
sonho,
Fantasia,
Pura poesia,
Imaginação,
Dor no coração,
A (ir)realidade da
(ir)realização.
Penso em todas estas questões
antes de dormir,
quando caminho no escuro,
na noite,
ao luar,
as estrelas a brilhar,
Estarei a sonhar?
Tudo é tão realmente
Irreal...

Oh love bird,
how I miss your colourful wings,
Your joyful song of praise,
how I wish to see you fly and dance,
from dusk 'til dawn,
more than perfect in a summer morning haze.

What about Love?

Love has no need for words
Love is holding your hand when we walk down the street,
It's caresing your hair until you fall asleep,
It's waking you up with a kiss after a rough night,
It's having you in my arms and holding you tight.
It's saying sweet dreams my love, have a good night.

Re-posting...

This is as oldy...

"Momentos...
Nada
Não penso em nada
Apenas sinto
Nada
Não sei nada
Apenas sinto
Sinto que sou eu
Sinto que estou feliz
Sinto-me
Sinto os outros
Sinto-te a ti
Mais nada
Simplesmente nada
Nada sei
Nada penso
Nada digo
Apenas sinto
Apenas sinto
Nada
Não sonho nada
Nada
Não durmo nada
Mas sinto
E sei o que sinto
E sinto o que sei
Nada
Apenas nada"

Belle de Jour

Fantasias
Nostalgias
Fantasmas
E alegrias
Perdida em alegorias
Surgem em mim poesias
Saudades
Maresias
Faltam-me sabedorias
As palavras
Algarvias
São nuas
Cruas
Fugidias
Uma e outra vez
São magias
Bruxarias
E saem de mim
Arredias
E deixam em mim
Calmarias...

Queria...
Queria ter-te aqui...
Perto de mim
Amar-te
Sem pecado
Sem mentira
Sem medo
Sem perdão.
Sentir o peso de ti
Sentir o teu corpo em mim
Descansar a cabeça
No teu ombro
Beijar o teu pescoço
A tua respiração
Ofegante
No meu umbigo
Um beijo
Sentido.
Sou da noite
E na noite
Me entrego a ti
Queria-te aqui
Sem reservas
Enquanto o tempo durar
Enquanto o eterno
For para sempre
E para sempre
Eternamente
Enquanto der...
Queria ter-te aqui
Eu queria um amor assim...

IV.
Deitas-te comigo.
O teu corpo sobre o meu.
Tocas-me, uma e outra vez.
Estremeço.
Mas não tenho frio.
As tuas mãos aquecem-me.
Percorrem o meu corpo como um escultor que molda em linhas curvas uma peça de barro.
E moldas-me a ti.
E fica o teu cheiro em mim.
Passo a mão na linha da tua coluna, e vejo-te fechar os olhos e suspirar.
Abraças-me com força, o teu hálito quente no meu decote.
Quero mais.
Mostra-me o teu forte.
Passas a mão na minha coxa, pele com pele...
O meu suor e o teu.
Fazes-me arrepiar.
Beijo-te o pescoço, cravo as unhas nas tuas costas.
Ris-te...
"Feiticeira...
É bom sentir-te assim..."

I give up!

(But I'm not putting my arms down!)

(Foto: daquele site ali no cantinho inferior direito da dita)

Things that I like

Burying my feet in the warm sand and feeling the waves wash it off from underneath me.

Are we there yet?

Our moment has passed
And we didn't even see it coming
Today I lost all illusion
There is no life after you
Were you even trying to reach me?
They say true love conquers all
And it lasts a life time
How many lifes did we spend already?
There is no prince charming
No one too rescue me
From the cruelty of life
It's time to move on
My future no longer hangs with you
The journey starts today
To fight for my dreams
To regain my soul
Words were spoken
Promises made
And broken
5 years we said
But, are we there yet?

III.
Sinto-me ridícula, como as heroínas das histórias de amor.
Mas eu não tenho uma história...
Apenas pequenos excertos de acontecimentos eventuais...
Eventualmente importantes.
Posso saborear estes momentos, como pequenas vitórias.
Mas como encarar os momentos a 2, longe desta ilusão?
Sentirás desilusão, se uma e outra vez te disser que não?
Tenho a alma de rastos, mas o ego ainda está de pé,
mesmo depois de muito pontapé que levou da vida.
Quando for, vou de cabeça erguida.
Será que quero mesmo esta confusão na minha vida?

II.
As minhas memórias
São plenas de confusão
Caminho entre os meandros do meu ser
Perco-me na escuridão da noite
Encontro luzes de paixão
Já não tenho ilusão
Existe salvação?
Não posso precisar momentos
Pessoas e locais
Apenas sensações
Vibrações
Sentimentos
Coisas banais
Não me perguntem como nem porquê
Mas antes,
"Foi a valer?"

RE-Advertência!

Se é homem/ mulher/ transsexual/ travesti ou hermafrodita, homossexual/ lésbica/ bissexual/ heterossexual ou indeciso, ariano/ negro/ asiático/ latino/ caucasiano/ felino/ canino ou de qualquer outra raça, deve saber que este blog tem Vitamina A/ B/ C/ D/ E/ minerais/ proteínas/ ferro/ cálcio/ estrogénio/ progesterona/ testosterona/ salmonela/ BSE/ bolor/ bactérias várias e nitrofuranos. A exposição prolongada a este blog pode causar danos permanentes/ diarreia/ dores de cabeça/ vómitos/ enxaqueca/ gargalhadas/ choro compulsivo/ orgasmos múltiplos/ ejaculação precoce/ histeria/ infertilidade/ parto prematuro/ gravidez indesejada/ esterilidade/ cancro/ estupidez permanente/ má língua/ salivação/ insónia/ sono e pé chato. Por favor não conduza/ opere maquinaria pesada/ dê de mamar/ passe a ferro/ lave a loiça ou aspire a casa enquanto visionar este blog.Se por acaso/ azar/ sorte ou pura azelhice algum dia visitar/ visionar/ ler/ perder ou encontrar este blog, por favor vá visitar imediatamente o seu médico/ farmaceutico/ enfermeiro/ pediatra/ geriatra/ calista/ ginecologista/ urologista/ ortopedista/ dentista/ psiquiatra ou veterinário.
Tenha um bom dia!

This is...

... my domain.
This is a private place of public display.
Not a political blog, not a photoblog, not a journal.
Just a place where I scrible.
My thoughts, my poetry, all together, just me.

Things that I like

The incredibly contagious laughter of a complete stranger. :)

I.
Vieste até mim
Surgiste do nada
Um sorriso nos olhos
E a alma amarrada
Pediste-me um beijo
Sem nada dizer
Guiaste-me pela mão
Na noite cerrada
Depois da loucura
Uma confissão
Arrependimento?
Paixão?
Momentos de sedução
Lembrança
Recordação
Tão pouco me pediste
Tanto que te dei
E nada te roubei
Confusões
Palpitação
Desilusão
É amor ou tentação?
Tudo assim aconteceu
Numa noite de Verão

First dawn

You are pure
Like the first dawn
The first child
The brightest star
Your mother's daugther
Your father's son
Coming through the mist
A mid spring haze
My loving heroin
My darling in need of praize
You are my rock
My wipping willow
I am your comfort
Your daze
Your huggy pillow
You are my heart
And I am yours
Always together
Beating as one, in chorus
You are my princess
You always were
In this day, your day
I wish you the moon
and the milky way
And all things pure and bright
Because you are my rock
My wipping willow
My star
My first dawn



(Happy birthday sis. :) ***)

Para Ti

Desculpa se me perdi no teus olhos
E se te amei sem querer
Talvez até te tenha feito sofrer
Mas nunca mais do que a mim mesma
Porque acreditei
Que por amar-te seria sempre feliz
Mentia
Mas não te menti
Quando te dizia
Que na luz do meio-dia
Eu via o teu amor por mim sorrir
E a noite chegou
Calma e branca
Escura e fria
E te levou dos meus braços com uma ventania
E tudo em fumo se tornou
E nos teus olhos a maresia
A lembrança de uma alegria
Talvez poesia
Talvez amor
Talvez quem sabe
Nos teus braços um dia
Possa dormir
Depois de uma noite de amor

A 1ª vez

Se te encontrasse hoje
Seria a nossa 1ª vez
Dariamos de novo
O nosso 1º beijo
Dava-te a mão
Beijavas-me os dedos
Sorririas para mim
Aquele sorriso
Que tão bem conheço
E que não esqueci
Que sei ser só para mim
E dirias
"Vem cá
Quero contar-te um segredo..."
E seria um beijo lento
E doloroso
E eu iria rodear
Com as mãos
O teu pescoço
E apertar-te contra mim
"Conta mais..."
E tremendo
Tirar-te a camisola
Brincar no teu peito
Sim
Seria
(Quase)
Perfeito
E depois
Do amor feito
Um sonho desfeito
Choraria em segredo
"Hoje foi a última vez..."

Where You Are

Where you are
So am I
Because you are my heart beat
If I am a traveller
Then you are the place where the road ends
If I am thirsty
Then you are the only water that can fulfil my thirst
And keep me alive
If I am a desert
You are my oasis
You are with me
Every second of every day
You are the only wish
I pray would come true
You are the only song
My ears desire to hear
And your face is the only thing
My eyes like to see
Your waist is the only thing
My arms want to hold
Your lips are the only ones
I long to kiss
Your body may be near or far
But you are always on my mind
Every night I wish that I could wake up
Only to find you in my arms
You come to me in my dreams
And you hold me close
You are the sunshine that comes through the mist
And brightens my day
If I close my eyes
I can almost touch you
And even though you are not here
I am with you
Where you are

Please...

Volta...
Já reergui aquela ponte.
Abri todas as portas.
Fechei à chave os teus segredos.
Deixei entrar o ar pelas janelas.
Construi os teus caminhos.
Despertei os teus sentidos.
Alertei os teus desejos.
O meu corpo é o teu porto de abrigo.
O meu olhar, a tua casa.
Fiz o que tinha a fazer.
Que mais posso dizer?
Não to vou pedir mais uma vez...

Once and again

De novo...
Fizeste uma pausa.
Olhaste-me com esses teus olhos cansados, marcados.
Fumámos mais um cigarro, a meias, partilhaste-o comigo como quem partilha um segredo.
Como se só assim pudesses realmente partilhar algo comigo.
Fugi do teu olhar e movi-me lentamente pelo quarto, pelas nesgas de luz que escapavam pelas frestas nas portadas das janelas mal fechadas.
Fingi dançar ao som daquela valsa enquanto pelo canto do olho te mirava, sentado, o olhar distante.
Mais uma vez tentei penetrar nesse teu mundo.
Mais uma vez, falhei.
Tuc, tuc, tuc.
A ventoinha, antiga, pendurada no tecto, vai girando, lentamente.
E não acalma o calor.
Deitei-me novamente, os lençois ainda molhados daquele suor dos corpos.
Olhas o meu corpo nu como uma tela em branco.
Uma página vazia.
Quero ser a tua musa.
Fecha os olhos.

Oldies II

O que interessa agora?

Sinto-te em torno de mim
És a brisa
Que acaricia
Os meus cabelos
O sol
Que beija
A minha pele
O calor
Que invade
Os meus ossos
O meu sangue
Espesso e palpitante
Como lava
Incandescente
Como fogo
Ardente
E o que eu sei de ardor
De sentimentos
De cor
Sou incapaz
No meu sufoco
De te saber aqui
E não te ter perto de mim
E assim continuamos
Dançando
Esta valsa lenta
Este ritmo antigo
Este som batido
Uma velha música
Conhecida
E sem sair do compasso
Deixaste o meu abraço
E continuo a sentir-te em mim
Entranhado
Como tatuagem
Estás na minha pele
E não há água que te lave de mim
Nem ferida que sangre
E te faça escorrer
Escoar para fora de mim
Escolhi ignorar os sinais
Que te afastavam
Nuvens que passavam
Um arbusto em chamas
Um gato preto à minha porta
Não interessa
O que passou
Nem o que virá
Interessa o agora
E agora
Só agora
Estás aqui
Dentro de mim

The joke was on me

Hoje sou uma tempestade.
Choro por dentro,
criando furacões,
ciclones e inundações no meu peito.
Choro simplesmente por chorar.
Choro pelos filhos que não sei se terei,
pelos amantes que nunca vou ter,
e pelos que já tive,
pelos países que não vou ver,
pelas experiências que não vou viver.
Choro por tudo.
Choro por nada.
Choro porque me apetece chorar.
Porque chorar limpa a alma por dentro,
naqueles recantos perdidos e bafientos,
que cheiram a mofo,
como os linhos do enxoval que está na arca e nos esquecemos de arejar nos domingos de sol.
Quero chorar até embaciar as lentes dos óculos,
até enferrujar.
Choro porque sofro de amor.
Choro porque não tenho amor.
Choro só porque sim.
Choro lágrimas grandes e redondas como gotas de chuva,
e salgadas como o mar.
Choro em turbilhões convulsivos,
como ondas que rebentam na praia em catadupa,
umas a seguir às outras,
umas por cima das outras,
um choro que não me deixa respirar.
Que não me deixa espaço para sentir.
Não é um choramingar pinguinhas,
como o de um bébé fraldisqueiro que quer colinho,
é uma verdadeira birra,
de bater o pé no chão,
e rolar debaixo da mesa,
e berrar a plenos pulmões,
berrar bem alto que estou a sofrer e que só me apetece chorar.
Não é chorar para pedir ajuda ou atenção.
Não é um choro abafado na almofada,
ou escondido na casa de banho.
Mas é um choro silencioso.
Este choro violento e compulsivo acontece no meu peito,
bem cá dentro de mim.
Porque já não tenho mais lágrimas para derramar.
Porque hoje estou infeliz.
Porque sim.
Porque hoje me apetece chorar.

Re-posting...an oldy

Prisão
Enebriante
O teu corpo
Ao não ter-te aqui
Quero tocar-te
Ao não sentir-te
Quero alcançar-te
Ao ver-te
Desejo-te
Ao ter-te
Anseio-te
Ando perdida na tua voz
Vagueando no teu olhar
Basta um toque para me encontrar
Em ti tenho o meu descanso
Mas nunca te encontro
Como uma miragem
Um sonho que nunca acaba
Uma vontade que não aplaca
Um desejo que não alcanço
Um feitiço
Que me cativa
Como uma droga
Que nunca satisfaz
O teu corpo
É a minha Alcatraz
Puro veneno que me amarra a ti...

A change of pace

Moved home, country and blog.
Still me, but now in multilingual version.
The tiger is free from the cage, and loving it.
After a long absence, she makes a slow come back.
E com direito a palavroes em portugues.
See ya soon.

The bitch is back...

Sooner or later,

She was bound to return.

Who knew?